Publicado em 12/12, às 12h40
Por Priscila Perez
A Câmara Municipal aprovou na última quarta-feira, 11 de dezembro, em primeira votação, a proposta orçamentária da Prefeitura de São Paulo para 2020. Foram 40 votos a favor e dez contra. De acordo com o projeto, a cidade terá à disposição R$ 68,9 bilhões, com aumento de investimento em zeladoria (220%), saúde (11,5%) e educação (8%). Entretanto, áreas como assistência social e habitação tiveram o orçamento encurtado em 11% e 4%, respectivamente.
Subprefeituras
A verba destinada às 32 subprefeituras da capital será de 200 milhões. A Subprefeitura Pirituba/Jaraguá, por exemplo, poderá contar com R$ 35,8 milhões em caixa. O montante previsto na Lei Orçamentária Anual, no entanto, é 13% mais baixo em relação ao deste ano, que chegou a R$ 41 milhões.
Por outro lado, a proposta atual prevê incrementos orçamentários em áreas como requalificação e promoção da ocupação de espaços públicos, com 7,8 milhões disponíveis no ano que vem. Serviços como manutenção de guias e sarjetas, por exemplo, terão R$ 2,4 milhões à disposição. Já a operação tapa-buraco contará com R$ 2,6 milhões em caixa.
Zeladoria em alta
A verba destinada aos serviços essenciais recebeu um “up” neste ano. Para resolver as milhares de solicitações que chegam à Central de Atendimento 156, a Prefeitura de São Paulo triplicou o orçamento voltado à zeladoria da cidade, chegando a R$ 1,5 bilhão. E para 2020, mais R$ 3 bilhões estão no radar da gestão Bruno Covas.
Oposição
Para o vereador Alessandro Guedes (PT), o texto em questão precisa de ajustes. “A peça chegou muito ruim. A gente tem dados alarmantes do tipo que uma das principais reclamações da cidade hoje são as subprefeituras que não conseguem dar conta da zeladoria da cidade. O orçamento chegou aqui com subprefeituras como Vila Mariana com mais de R$ 10 milhões de acréscimo no seu orçamento e subprefeituras como Cidade Tiradentes e outros bairros carentes da cidade com orçamento menor do que o ano passado.”
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