COTIDIANO

SP em risco: ruas podem ficar sem varrição a partir de 14 de junho

Com decisão judicial que impede contratos emergenciais para a limpeza de vias por garis, prefeito admite que cidade poderá ficar sem varrição

Publicado às 11h

Estadão

Diante da proibição da Justiça, que impediu a Prefeitura de São Paulo de renovar, sem concorrência, os contratos para a varrição de ruas da capital, o prefeito Bruno Covas (PSDB) disse ontem, 7, que a cidade pode ficar sem coleta e varrição das ruas já a partir do próximo dia 14.

O contrato emergencial vencerá na quarta-feira, 13. Para manter o serviço na semana que vem, a administração entrará com outro recurso. “Vamos recorrer mais uma vez da decisão para que possamos fazer o contrato emergencial, senão a cidade não tem coleta a partir do dia 14”, afirmou Covas.

Varrição sob risco

Mandado de segurança expedido pela 10.ª Vara da Fazenda da Capital determinou que, se quiser evitar uma licitação pública, a Prefeitura terá de fazer uma “seleção pública e isonômica” entre empresas interessadas. A Prefeitura ingressou com pedido de reconsideração ainda nesta quarta-feira, 6, e perdeu.

Além de determinar a abertura para mais empresas, o juiz Alexandre Jorge Carneiro da Cunha Filho determinou que o contrato emergencial tenha vigência de forma a “perdurar pelo lapso estritamente necessário à realização da licitação” para a prestação do serviço. O mandado foi expedido após ação ingressada pelo escritório de advocacia Tauil Chequer, que representa uma empresa que ficaria fora da contratação.

Contratos emergenciais

O serviço da varrição já é feito por meio de contratos emergenciais, uma vez que a licitação lançada pela Prefeitura no ano passado para a renovação do serviço foi barrada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), após a constatação de 19 irregularidades formais no edital. A gestão Bruno Covas (PSDB) já havia tentado fazer a contratação emergencial, mas a Justiça também proibiu a assinatura dos contratos.

“A Justiça diz que não podemos fazer contrato emergencial porque devemos fazer uma licitação. Só que o edital de licitação está no TCM e uma licitação demora em torno de 60 dias para ser feita”, afirmou o prefeito nesta quinta.

Na ação acatada pela Justiça, o advogado Bruno Francisco Cabral Aurélio argumenta que a situação de emergência é resultado de atrasos causados pela própria Prefeitura, que “tem postergado as melhores decisões, levando a crer que se pode avançar com a contratação sem processo licitatório”. A varrição de ruas tem um orçamento estimado em R$ 1 bilhão por ano.

Nova licitação

A Prefeitura pretendia dividir a cidade em seis lotes, que deveriam ser distribuídos entre as empresas que atualmente já prestam o serviço e outras novas. A gestão vinha argumentando que os novos contratos emergenciais teriam uma economia de 5% em relação aos valores atuais. Nos bastidores, a informação é que as demais empresas tinham propostas até 15% mais baratas.

Sobre os preços das demais empresas, a Prefeitura argumenta que se reserva o direito de contratar as empresas que comprovadamente tenham capacidade de mobilização de equipes para a próxima semana. Diz também que os contratos que tenta assinar serão extintos assim que realizar a licitação para o serviço.

Folha Noroeste

Somos o maior prestador da região Noroeste, com mais de 100 mil exemplares impressos a Folha do Noroeste tem se destacado pelo seu comprometimento com a Noticia e tem ajudado a milhares de pessoas a divulgar os problemas do cotidiano de nosso bairro.

Adicione Comentário

Clique aqui para postar um comentário

Instagram

Instagram has returned empty data. Please authorize your Instagram account in the plugin settings .

Video

Uniquely strategize progressive markets rather than frictionless manufactured products. Collaboratively engineer reliable.

Flickr

  • Garden #
  • Orchid & flying plane
  • Suzy
  • Orchid
  • Market
  • Orchid ##
  • Old market
  • Orchid #
  • Hibiscus