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Ceagesp acumula prejuízo de R$ 24 milhões com enchentes; sete mil toneladas de alimentos foram jogadas fora após o temporal

Publicado em 12/02, às 10h50

Por Priscila Perez

Encharcada e atolada em lama. Este é o cenário desolador da maior central de abastecimento da América Latina, a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). Após ter sido mergulhado em caos no início desta semana, o entreposto colhe agora os prejuízos causados pela enchente que arrasou seus armazéns. A estimativa é alarmante: um prejuízo de R$ 24 milhões, sendo R$ 20 mi perdidos em produtos e R$ 4 mi em vendas não realizadas. Além disso, cerca de sete mil toneladas de alimentos foram jogadas fora, pois estavam condenadas pelo contato com a água, o que representa 70% da movimentação diária.

No dia seguinte ao temporal, era possível acompanhar as mais diversas frutas sendo descartadas pelos feirantes do lado de fora do entreposto, formando pilha imensas de melões, abacaxis e laranjas. Tudo impróprio para o consumo. O destino destes alimentos é o aterro sanitário – para serem destruídos. Felizmente, pescados e flores não foram comprometidos.

Alimentos descartados na Ceagesp. Foto: Reprodução/Felipe Rau/Estadão.

Internamente, o estrago ainda é visível: há mercadorias jogadas ao chão, manchas de lama e lixo oriundo da enchente. Haja dedicação para recuperar o tempo perdido. Ainda hoje, funcionários trabalham empenhados para desinfetar o chão e as paredes enlameadas. Mesas e cadeiras também foram higienizadas. “Todos os alimentos contaminados ou que tiveram contato com as águas das enchentes estão sendo recolhidos para serem devidamente descartados, por questões de segurança alimentar”, pontua a Ceagesp. Aliás, todo trabalho de recuperação foi realizado em conjunto pelos permissionários e funcionários do entreposto, sem a colaboração do poder público.

Foto: Reprodução/Felipe Rau/Estadão.

Com a logística comprometida, a Ceagesp tenta aos poucos retomar suas atividades. Nesta quarta-feira, já era possível avistar uma fila de caminhões aguardando a reabertura do entreposto. A expectativa é que os portões sejam reabertos ainda hoje, no período da tarde. Já o abastecimento deve ser normalizado na quinta. Segundo o presidente da empresa, Johnni Hunter Nogueira, cerca de 250 caminhões ainda estão presos no local.

Trânsito próximo ao entreposto. Foto: Reprodução/TV Globo.

Em um dia comum, mais de 12 mil veículos passam pela central transportando cerca de 14 toneladas de produtos. Nogueira, entretanto, descarta o risco de desabastecimento. “Estamos avaliando, mas acreditamos que não há esse risco porque a enchente aconteceu de domingo para segunda, o que significa que os estoques estavam baixos porque ainda não tínhamos recebido a mercadoria”, esclarece.

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