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Novo traçado da Ponte de Pirituba ganha alça e implantação de binário

CDC São Bento e parte do Supermercado Pastorinho são as únicas desapropriações

Publicado às 10h30

Por Cristina Braga

Esperada há mais de 40 anos pelos moradores de Pirituba, mas só reconhecida pela Prefeitura de São Paulo em 2013, dentro do perímetro expandido da Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB), a Ponte da Raimundo – que ligaria Pirituba ao bairro da Lapa – ganha mais um esboço, embora sem verba e com o Projeto de Lei (PL) que revisa o valor dos CEPACs travado na Câmara Municipal. Apesar dos entraves, a SPObras apresentou com exclusividade para a Folha Noroeste a recente “planta” da obra, orçada – e licitada para o projeto básico – em R$ 200 milhões. O empreendimento, por sua vez, está na casa dos R$ 340 mi.

Após uma série de Audiências Públicas, a grande discussão é se a ponte teria, ou não, uma alça de acesso para a Marginal do Tietê. Segundo o desenho mostrado pelo diretor técnico da SPObras, Giovani da Costa, “a ponte sairia na altura do Tietê Plaza Shopping (do lado de Pirituba), seguiria pela Vila Anastácio com ampliação viária de três faixas, uma exclusiva para ônibus e ciclofaixa, cruzando a Lapa na passagem inferior da Linha 8 da CPTM, que seria alargada, desembocando na Rua Gago Coutinho, com trajeto de ônibus por dentro do bairro (binário)”. Ou seja, ruas paralelas que operam em sentido oposto.

As desapropriações realizadas no lado norte pegariam o campo de futebol do CDC São Bento, cujo terreno já
é público, e pequena parte do Supermercado Pastorinho, com implantação da alça de acesso para a ponte (veja a ilustração na capa).

Ainda segundo Costa, seriam feitas melhorias viárias na Rua Gago Coutinho e adjacências para a implantação de um binário para a Rua John Harrison, no sentido centro-bairro, e nas vias locais, no sentido Pirituba-Lapa. Mas não houve detalhamento desses impactos.

O vereador Eliseu Gabriel (PSB) lembrou que a “Raimundo precisaria ser alargada depois do empreendimento da MRV”, onde existe um grande gargalo de congestionamento. “É preciso resolver o problema das outras vias também.” Jupira Cauhy, do conselho gestor da OUCAB, reforçou que o grupo é contra a redução nos valores dos CEPACs – de R$ 1.400 para R$ 700 o metro quadrado. “Se comparados com os preços praticados
na cidade, ficarão muito abaixo.”

A Ponte da Raimundo, segundo a SPObras, deverá atender 115 mil pessoas diretamente, agilizando o vaivém entre os bairros com uma redução no  tempo de viagem para quem usa transporte público em mais de 36 minutos nos períodos de pico.

Vale lembrar que a obra está inserida no artigo 9º da OUCAB, que inclui, além da ponte, outras intervenções significativas como moradias populares, CEU e creche. “E para tudo isso não tem verba, porque depende dos CEPACs.” Veja a entrevista completa com os convidados Eliseu Gabriel, Giovani Costa e Jupira Cauhy em nosso canal do YouTube e no Facebook.

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