Quarentena: dois mil agentes das subprefeituras vão às ruas para conscientizar comerciantes

Publicado em 26/03, às 11h20

Por Priscila Perez

Até o dia 7 de abril, estabelecimentos comerciais e serviços não essenciais de toda a capital devem permanecer fechados ao público – sem atendimento presencial. Isso também vale para comércio ambulante e TPUs (Termo de Permissão de Uso). Vale lembrar que a medida pode ser estendida.

Para a efetividade deste período de quarentena, decretado pelo prefeito Bruno Covas em razão da pandemia de coronavírus, cerca de dois mil agentes vinculados às subprefeituras da cidade estão percorrendo suas regiões desde a última sexta-feira, 20 de março, com a missão de conscientizar os comerciantes sobre o cumprimento dessa determinação. Segundo a Prefeitura de São Paulo, até o momento, não houve multa e a população tem colaborado bastante. Só ontem, 25, foram vistoriados 2.300 estabelecimentos e realizadas 390 apreensões de itens irregulares, como cigarros, encontrados com comerciantes ambulantes na região central.

Em caso de descumprimento, o estabelecimento está sujeito a interdição imediata de suas atividades e, em caso de resistência, cassação do alvará de funcionamento ou Termo de Permissão de Uso (TPU). Enquanto a quarentena estiver em vigor, apenas hospitais, clínicas, farmácias e clínicas odontológicas; transporte público, táxis e aplicativos de transporte; transportadoras e armazéns; empresas de telemarketing; petshops; deliverys; supermercados, mercados, açougues e padarias, limpeza pública, bancas de jornais; bancos, lotéricas e correspondentes bancários e postos de combustível estarão funcionando normalmente.

Seguem de portas fechadas:

• Comércio;
• Bares;
• Restaurantes;
• Cafés;
• Casas noturnas;
• Shopping centers e galerias;
• Academias e centros de ginástica;
• Espaços para festas, casamentos, shows e eventos;
• Escolas públicas ou privadas.

*Bares, cafés e restaurantes podem manter o funcionamento em sistema de delivery e/ou drive thru.