SAÚDE

Vacina do Butantan é eficaz contra mutações comuns às variantes P.1 e P.2

Publicado em 09/04/2021 às 09h

Por Redação/Portal do Governo 

A vacina contra a COVID-19 CoronaVac, produzida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, provou-se eficaz contra a mutação D614G do vírus SARS-CoV-2, que predomina atualmente no mundo e é comum às linhagens B.1.1.28 (da qual derivam as variantes P.1, amazônica, e P.2, surgida no Rio de Janeiro) e B.1.1.33 (da qual deriva a variante N9, descoberta no Brasil recentemente).

As informações foram divulgadas no último sábado (3) no site da Sinovac junto aos resultados consolidados dos quatro estudos clínicos de aplicação do imunobiológico realizados na China, no Brasil e na Turquia desde meados de 2020.

As pesquisas demonstraram que, após a vacinação, a taxa de soroconversão (surgimento de anticorpo específico no sangue de um indivíduo) dos anticorpos neutralizantes contra 12 cepas do SARS-CoV-2 (incluindo a mutação D614G) variou de 80% a 100%. Foram avaliados 80 voluntários e as cepas CZ02, WZL, WGF, ZJY, SSH, JWL, ZYF, HAC, HJL, ZXZ, QHF e NOOR.

Em março, o Butantan já havia divulgado dados iniciais de um estudo realizado em parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, envolvendo 35 pessoas, e que apontava que a CoronaVac era eficaz contra as variantes P.1 e P.2 do novo coronavírus.

As vacinas compostas de vírus inativado, como a CoronaVac, possuem todas as partes do vírus. Isso pode gerar uma resposta imune mais abrangente em relação ao que ocorre com vacinas que utilizam somente uma parte da proteína Spike (utilizada pelo coronavírus para infectar as células). Como a CoronaVac possui uma proteína Spike completa, pode levar a uma proteção mais efetiva contra as variantes que apresentam mutação nesse elemento.

O comunicado da Sinovac também aborda a segurança da CoronaVac, levando em consideração os estudos clínicos realizados nos três países com mais de 14 mil pessoas acima de 18 anos. Com base neles, é possível concluir que as reações adversas mais comuns após a aplicação da vacina são dor no local da aplicação, dor de cabeça e cansaço, e que nenhuma reação adversa grave foi registrada até fevereiro.

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